Reiki – segundo Adilson Marques-Os símbolos do reiki
É importante sempre lembrar que a energia que enviamos ao enfermo não é a energia cósmica. Mas uma energia derivada dela, a nossa energia vital ou “energia zôo”. O REIKI é o método que menos esforço mental exige do terapeuta. Basta um comando mental e o desenho de um símbolo gráfico para que a energia do terapeuta seja encaminhada para o organismo energético de um enfermo, apesar de muitos acreditarem que estão “canalizando a energia cósmica”.
O REIKI é, sem dúvida, um caminho democrático para quem deseja servir de forma desinteressada e tem boa vontade. Deve, no início, usar os símbolos como uma “muleta” enquanto busca se aprimorar mental e moralmente, sobretudo através de sua própria reforma íntima. Aumentando seu padrão vibratório através da mudança de atitudes, abandonando pensamentos e sentimentos negativos o reikiniano conseguirá abandonar a dependência dos símbolos e passará a utilizar apenas sua mente para manipular sua energia eletromagnética, projetando cores (como na cromoterapia mental) ou de forma mais abstrata, como na cura prânica. Na cura prânica, por exemplo, o terapeuta deve mentalizar a energia sendo produzida em um de seus chakras, de acordo com a variação eletromagnética que o terapeuta pretende enviar. Durante o trabalho ele deve se manter concentrado e com o pensamento elevado nesse processo. Por sua vez, na Cromoterapia Mental, o praticante deve se concentrar e mentalizar a cor da energia que ele pretende enviar ao enfermo.
No REIKI o processo é muito mais inconsciente, intermediado pelo símbolo. Talvez, por isso, acredita-se que a energia enviada ao enfermo apenas atravessa o terapeuta. Em outras palavras, que sua própria energia não seja disponibilizada no tratamento. Daí acreditar-se que o terapeuta pode fumar, abusar do álcool, etc. Por não se concentrar, existe a falsa impressão de que o terapeuta não se cansa, uma vez que, uma pessoa concentrada por vinte minutos emite uma quantidade e qualidade fluídica similar a de uma pessoa que fica por duas horas “enviando” energia sem se concentrar no que está fazendo, assistindo TV ou conversando. Obviamente, a primeira sentirá algum cansaço enquanto a segunda estará “disposta” após a sessão. Podemos perceber, portanto, que do ponto de vista da exigência de uma qualidade mental do terapeuta, o REIKI é a terapia menos exigente. Nas demais terapias citadas acima, o terapeuta precisa ter um aprimoramento e um controle mental mais rigoroso. Talvez, por isso mesmo, alguns mestres de REIKI exageram e chegam a difundir que é possível enviar energia vendo TV, fumando, na mesa de um bar etc. Porém, caro leitor, NUNCA leve em consideração tais informações banalizadas por revistas e livros comerciais.
É importante sempre lembrar que a energia que enviamos ao enfermo não é a energia cósmica. Mas uma energia derivada dela, a nossa energia vital ou “energia zôo”. Portanto, para que seja uma energia de qualidade é preciso tomar certos cuidados que não é demais repetir: mudar nossos padrões de pensamento, atitudes e sentimentos; abandonar os vícios como o fumo e o álcool e, gradativamente, substituir a alimentação carnívora pela vegetariana, além de abandonar práticas promíscuas e manter uma vida sexual regrada.
Assim, o REIKI pode ser considerado um caminho seguro ou uma etapa inicial para todos que desejam se aprimorar espiritualmente, nosso verdadeiro objetivo aqui na Terra. Pois, para praticá-lo, basta, inicialmente, ter boa vontade. Aqueles que o encaram como Fim ou como profissão, infelizmente perdem uma chance importante de saldar compromissos do passado, além de manter a mente limitada às “muletas” que são os símbolos, deixando de lado o que é mais importante: os ensinamentos morais que acompanham cada um deles.






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